Novas idéias, novos
alentos: um bom exemplo.
Prezados amigos, diante da
monstruosa onda de selvageria que invade a nossa população, conforta-nos saber
que existem cérebros voltados para o Bem. Infelizmente, há muitas pessoas
dirigindo os destinos do nosso povo, SEM a menor condição de dirigir, sequer,
as suas próprias vidas. São exemplos de egoísmo, orgulho e da “mania” de querer
se servir, sem servir ao nosso povo e o que é pior, roubar os recursos
financeiros públicos. Sintam-se felizes por que nós fazemos parte de uma
minoria que luta diariamente para melhorar as condições educacionais da nossa
população. Se em alguns momentos houver cansaço (e eu tenho sentido), NÃO
deve haver desânimo. Levantem a cabeça e vejam que a vida, sem dúvidas,
passará para todos nós, no entanto, é muito bom vê-la passando junto às
pessoas com as quais nós podemos ajudar.
Ademais, leiam
(alguns já o conhecem) o texto a seguir, e percebam um dos muitos exemplos
de pessoas que se preocupam a vida e o bem de todos.
Máquina de produzir água criada por
engenheiro brasileiro vira instrumento contra a seca em SP
São Paulo, 22 out (EFE). - O engenheiro
Pedro Ricardo Paulino desenvolveu uma máquina
capaz de gerar cinco mil litros de água potável por dia
através de um processo de condensação de alta eficiência que consegue captar a umidade presente no ar e a submeter a um
processo de potabilização para o consumo humano. Especializado em mecatrônica, Pedro Paulino
é o criador da máquina "Wateair", a junção das palavras em inglês
"water" (água) e "air" (ar), e desde 2010 vendeu 200
unidades do equipamento, que ganhou protagonismo nas últimas semanas devido à
crise da falta d'água em São Paulo. "Tudo
o que a máquina precisa para funcionar é uma fonte de energia elétrica e a
umidade do ar superior a 10% (recomendação
mínima da Organização Mundial da Saúde, OMS)", explicou Paulino em
entrevista à Agência Efe. De acordo com o engenheiro, esta tecnologia absorve a umidade presente no ar graças a um
"equipamento de alta eficiência"; condensa e filtra a água e,
no último passo, o líquido passa por um processo para se tornar potável no qual
recebe cálcio, magnésio, potássio e silício. "Não faz
diferença se o ambiente está poluído ou não já que no vapor de água não ficam
partículas sólidas", acrescentou o engenheiro, que garantiu ter
investido cerca de US$ 1 milhão do seu próprio bolso nos últimos quatro anos
para desenvolver o aparelho. A invenção é
oferecida em duas versões: uma capaz de gerar 15 litros por dia, do
tamanho dos típicos filtros de água para escritórios, e outra capaz de gerar
cinco mil litros por dia. "Antes, os clientes eram escolas ou
pessoas que precisavam de água potável em menor quantidade. Agora, vendemos
nossas máquinas a restaurantes e farmácias, por exemplo. Há uma grande variedade
de clientes", destacou. Segundo o seu inventor, a versão mais básica custa
R$ 7 mil e a mais cara R$ 350 mil."Um dos nossos desafios é conseguir
reduzir os custos. Estamos trabalhando para melhorar a eficiência dos nossos
equipamentos e a eficiência energética. Outro problema que temos é a importação
das peças. Temos que trazê-las de oito países diferentes e isso também
influencia no preço", ressaltou. Segundo Paulino, o preço de um litro de
água produzida com sua máquina é de R$ 0,17. Este valor implica em que produzir
um metro cúbico de água com a máquina custa R$ 170, enquanto a Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) oferece esse mesmo volume por
R$ 7,25.
De acordo com a edição 2014 do Relatório de Riscos do Fórum
Econômico Mundial, a água representa o terceiro maior problema do planeta
depois da crise fiscal nas principais economias mundiais e dos altos níveis de
desemprego e subemprego. Segundo um estudo
apresentado este ano pela ONU sobre os recursos hídricos no mundo, cerca de 768
milhões de pessoas não têm acesso a uma boa fonte de provisão de água - aquela
que protege apropriadamente a água da contaminação exterior. O mesmo
relatório também prevê que a necessidade mundial de água (em termos de
extração) crescerá 55% até 2050, devido ao aumento da demanda da produção
(400%), geração de energia térmica (140%) e consumo doméstico (130%). Ainda
segundo essas previsões, mais de 40% da
população global reside em regiões com severos problemas hídricos. Paulino
garante que sua invenção pode resolver estes problemas se combinada a métodos
usados na atualidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário